Uma entrevista ao Juventino Mandlaze
GM: Quem é Juventino?
JM: Juventino Mandlaze, é Jovem Cristão, Casado, pai, professor de música, compositor e Líder duma Banda evangélica ( Banda Fiel). Profissionalmente Polícia, exercendo funções de sonoplasta, pianista na Banda do centro de formação de polícias e Instrutor de campo na cadeira de Armamento e Tiro AT,( estudo de armas,suas leis,manuseio e praticas de tiro).
GM: Quando decide entrar na PRM?
JM: Tudo começa em 2014 quando o Presidente Guebuza, atribui equipamentos sonoros as unidades forças de defesa e segurança como forma de sua despedida no poder, a escola prática de polícia viu necessidade de recrutar jovens para o manuseio desses equipamentos, que por via de meu avô já falecido vieram até mim e fizeram me a proposta de ingresso as fileiras em Março.
Na altura não constituía se objectivo dele fazer parte da PRM e nunca lhe passava pela cabeça a ideia, de modo que nem imaginava-se vestido a “cizentinho” na altura facto que lhe fez resistir,mas nem com isso insistiram e até falaram com o seu pai que acabou lhe aconselhando a ir ver de perto de que se tratava. No mesmo capítulo liderava a Banda Fiel, partilhou a proposta com o seu líder coordenador da Banda Pr Francisco Matine, que por sua vez orou bastante até que veio a revelação Divina, um dia lhe liga e informa lhe que devia entrar nas fileiras pois a uma porta escancarada que Deus abriu pra ele, daí que acabou abraçando a ideia embora com dúvida, pouco de dois meses foi para ver e perceber de que se tratava daí que muito rápido nasceu a paixão por servir o Estado por via PRM pelas seguintes razões:
1- A organização conjunta do homem, objectivos comuns;
2- Ver o sofrimento de homens e mulheres, que desejam servir, mas para pouco ganhar mas mesmo assim felizes.
Daí decidiu dar vida para o povo.
GM: O que lhe motivou a alinhar nas fileiras?
JM: O que lhe motivou a entrar é saber que o serviço não ofuscaria o seu talento e continuaria a tocar pra Deus, visto que a proposta era para se formar como polícia, para associar se ao salário tocando.
GM: Como é ser cristão e ser polícia?
JM: É um desafio muito espinhoso, porque está profissão as vezes trás LHES situações de personalidade dupla, isto é, é preciso saber ser e estar para gerir as diversas situações que a profissão trás, como cristãos é preciso agir com sabedoria e em 100% na legalidade. De realçar que existem instrumentos legais que neles estão plasmados as diretrizes das ações policiais lembrando se que todas leis Deus permitiu que existissem válidas para a instituição, mas nem todas são válidas para diante dEle assim sendo é preciso ter discernimento pra melhor agir.
GM: Como ser diferente ou polícia diferenciado (cristão) numa sociedade onde a polícia é vista como corrupta, sem escrúpulos entre outros estereótipos?
JM: A diferença, é sempre seguir as normas legais, o que a maioria não faz,
tratando de trabalho conjunto abster se sempre em actos desviantes.
GM: O que achas que na polícia ou centros de formação policial devia mudar ?
JM: A direção da ética deviam edificar os homens não só com regulamentos institucionais mas sim também com a Bíblia, como forma de educar os homens a temer a Deus pois onde não há Deus não há ética digo isto porque, na PRM existem áreas educacionais, mas estão limitados a cultura e tradição étnica e a tradição Cristão é singular.
GM: Aconselhas cristãos a seguir esta carreira?
JM: Podem sim cristãos ser Polícias, como qualquer outra profissão a PRM tem regras diretrizes de seu funcionamento, mas para a melhor aplicação desta área é preciso ter Deus como principal guia, visto que nessa caminhada enfrenta se delinquentes, marginais de alto nível que obriga se o uso de arma de fogo, deve ser aplicada em legalidade sobre tudo para defesa própria e de outrem e não para ferir ou tirar a vida doutro.
Muito obrigada pela entrevista
Gospel Mahungu
Maputo aos 29 de Outubro de 2021
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