Por: Pastor e Teolgo Albino Manguene
Segundo a Revista Tsevele de terça-feira 17 de Agosto de 2021 “Remédio de lua é um medicamento tradicional dado à criança nos primeiros meses de vida, pois acredita-se que o mesmo protege o bebé de ataques epilépticos. O nome “remédio de lua” deriva da crença ou do conhecimento de que durante as fases de transição da lua algumas crianças têm ataques epilépticos, que para o seu tratamento usa-se o remédio em questão. A prática é comum na região Sul de Moçambique, que abrange as províncias de Maputo Gaza e Inhambane, mas também verifica-se na região Centro do país”.
Ficou visível na base do acima disposto que:
1. Essa prática não tem nenhuma base científica mas sim é um aspecto meramente cultural ligado a uma crença;
2. Essa prática não acontece em todo território nacional, apenas na zona sul e algumas partes de centro, ai surgem as questões:
a) Essa lua só afeta pessoas de algumas regiões?
b) Os europeus, americanos, asiáticos e os demais povos são humanos diferente dos do sul e centro de Moçambique?
Logo, vê se que trata-se de uma crença obscura e que envolve muito espiritualismo, por isso que para se administrar os tais medicamentos há muito ritualismo e ou regras para que determinados espíritos atuem mediante esses medicamentos e se apoderem das crianças.
Ainda na mesma revista: Filipe Guilundo refere que quem deve tomar o remédio de lua são, sobretudo, os rapazes, pois “existem lombrigas nos rapazes que não morrem com remédios convencionais.”
Esse fato não foi alvo de pesquisa científica em nenhuma parte de mundo para sua validação, mais uma vez trata-se de uma simples crença e lembre-se que crença é um aspecto cultural ou ligado a cultura, que determinado grupo de pessoas acreditam e vão transmitindo de geração em geração até se tornar algo convencionado ou assumido e aceite pela maioria de uma determinada comunidade.
Portanto, até aqui queríamos provar que esta questão não tem nenhum suporte científico mas sim trata-se de uma crença obscura, por detrás há uma ação diabólica porque implica adoração e consagração das crianças aos demônios visto que para a sua administração há determinados rituais e procedimentos a cumprir e o que muitos não sabem é que ao cumprir tais rituais as pessoas estão adorar a demônios e dedicar seus filhos aos mesmos.
E o que a bíblia nos ensina?
“Fizeram passar pelo fogo seus próprios filhos e filhas,...” 2 Rs 17:17
Naqueles tempos bíblicos também haviam crenças ligadas aos cuidados de recém nascidos e a mais comum era o de tirar roupa as crianças e fazer passar pelo fogo, práticas como esta os judeus aprenderam de outros povos com os quais tiveram contacto, sendo que essas práticas eram pagãs e consistiam na dedicação de crianças a certos deuses. Nesse caso a crença dizia para uma criança crescer saudável devia passar pelo fogo, que significa sua consagração ao deus Moloque para que pertencendo ao mesmo gozar da sua plena proteção essa prática os judeus aprenderam dos Amonitas.
“Não entregarás teus filhos para serem sacrificados no fogo ao deus Moloque. Ora, isso seria profanar o santo Nome do SENHOR Deus. Eu Sou Yahweh!” Lv 18:21
Portanto, tratava -se de uma crença ligado a um aspecto cultural dos Amonitas com finalidade obscura, a adoração ao Deus Moloque, o deus que exige sacrifícios humanos especialmente de crianças, já que ele diz que pertencem a ele todas crianças.
Dai que os cristãos devem ter cuidado com determinadas práticas que são resultados de certas crenças, porque por detrás há um fim obscuro. Estão a entregar seus filhos a demônios sem se aperceber.
A bíblia diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.” Salmos 127.3
Os filhos pertencem a ele, é a ele que devem ser dedicados e não a demônios.
“Completando-se o tempo da purificação deles, de acordo com a Lei de Moisés, José e Maria o levaram a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor”. Lucas 2.22
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